terça-feira, 16 de julho de 2013

A educação o verdadeiro problema para o desenvolvimento


O problema de Portugal é ser um país socialista, onde o planeamento central é rei e senhor.

Na educação é onde este mais se verifica.

O ministério controla os programas, o que é ensinado e como é ensinado.

Os professores são ensinados na universidade por Socialistas, os programas são socialistas é só lógico que o aluno do ensino público seja socialista.

É desde cedo ensinado ao aluno, uma visão do mundo, em que a inexistência de Estado Social levaria ao fim da sociedade, etc..


Podemos falar de corte de Despesas, de redução de impostos, diminuição do Peso do Estado, etc...

Mas enquanto a educação não for liberalizada, isto é, o desmantelamento completo do ministério da educação bem como do sistema público de ensino, e este seja de facto livre, a sociedade continuará socialista.

Devem ser as escolar a escolher o que e como ensinar, depois quem irá validar o programa será o mercado de trabalho.

Se determinada escola ensina um programa que não tem aplicabilidade na realidade (mercado de trabalho) esta perderá alunos e fechará, em contrapartida uma escola com programa com alta empregabilidade irá ver o seu esforço recompensado e aumentar os seus lucros, e o mais natural é outras escolas copiarem o programa ensinado nessa escola, levando a que haja um maior acerto entre o que é leccionado e o que o mercado de trabalho procura.

O objectivo do ensino público é estandartizar a forma de pensar, tornar os futuros cidadãos mais como um rebanho, sendo assim mais fácil controlar a forma como pensam e principalmente votam.

Mas o mercado livre tem uma arma que estes nunca pensaram fazer tanto dano, a criatividade.

A aparição da internet, e principalmente da banda larga, permitiu que as pessoas tenham acesso a novas(para elas) forma de ver o mundo e de pensar, conseguindo atenuar o controlo da mente operado pelos socialistas.
Hoje podemos escolher o que ler, o que ver e ouvir, por isso querem controlar a internet, porque o controlo lhes foge das mãos.

Todo o ensino deve ser pago por quem o usufrui, para os que dirão que os que menos tem perderam oportunidades respondo com Solidariedade Social, ninguém impede de os cidadãos com consciência social doarem parte do seu rendimento para ajudar estas pessoas, sem que para isso exista coerção sobre quem não quer comparticipar (eu estaria disposta a ajudar).

Os preços funcionam como mecanismo de afectação dos recursos, enviam sinais e é a forma de comunicação entre o consumidor e o produtor. A lógica aplica-se da mesma forma à educação.

Enquanto a educação for pública e controlada pelos politicos, o povo continuará sendo Socialista e o país pobre...

6 comentários:

Anónimo disse...

mas então eu não percebo nada... na Norurega (Os noruegueses possuem o segundo maior PIB per capita nominal (depois de Luxemburgo) e o terceiro maior PIB (PPC) per capita do mundo. A Noruega também manteve o primeiro lugar entre todos os países do mundo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por seis anos consecutivos (2001-2006),7 e depois recuperou essa posição em 2009.8)
O ensino superior na Noruega é oferecido por uma série de sete universidades, cinco faculdades especializadas, 25 faculdades, bem como uma série de faculdades particulares. A educação segue a Declaração de Bolonha envolvendo os graus de licenciatura (3 anos), mestrado (2 anos) e doutorado (3 anos).41 A aceitação é oferecida após concluírem o ensino secundário com competência geral do estudo.

A educação pública é praticamente livre, independentemente da nacionalidade,42 com um ano letivo com dois semestres, de agosto a dezembro e de janeiro a junho. A responsabilidade final para a educação cabe ao Ministério da Educação e Pesquisa.
)

é estatal e funciona bem?
A educação (

vazelios disse...

O problema começa no espectro politico e na diferença ideologica e religiosa da sociedade em si nos 2 países.

Sem conhecer detalhadamente a composição da assembleia na Noruega, mas pelo que se vê na estrutura e performance economica do país eu diria que os partidos de esquerda na Noruega (Labour, centre e socislist left party) são mais de direita que os nossos queridos PSD e CDS.

A partir daí, pode-se começar a contar toda uma história.

Isto tem mais a ver com a sociedade em si do que propriamente com os partidos politicos. Se as pessoas são educadas paraserem socialistas, não vão exigir menos do estado, mas mais. Quando há crise,culpam o estado por não dar tanto. Não entendem que isto é contabilidade fácil. Não há dinheiro, não se pode distribuir tanto. Não se pode consumir tanto. Temos de reequilibrar.

A sociedade Portuguesa é socialista, ponto. A imprensa também o é. As universidades idem. Logo toda a sociedade o é. E quem não for é conotado de fascista, como eu, que só gosto de aprender.

Eu sou um exemplo disso, formado no ISEG. Nem imaginam as barbaridades que ouvi por lá. Mas também ouvi coisas boas como do Prof Cantiga Esteves.

O Professor Pedro Cosme (blogue economico-financeiro) seria uma boa pessoa para responder a esta obvia questão.

Os países Nórdicos antes da WWII eram pobres e souberam aos poucos reformular-se e educar o país como deve ser, para o crescimento sustentado e de que não há almoços grátis. Existe o sentido de sociedade como não existe cá. Se queremos dar a uns, temos de tirar a outros. Todos têm consciência disso.

Os sindicatos lá não funcionam como os de cá. Logo aí, vai a diferença toda.

A flexibilidade laboral não tem nada a ver. Ainda há 1 ano um dos meus melhores amigos foi para lá à aventura, ficou 1 dia à experiência e foi contratado logo para o dia a seguir (em cozinha). Não goza de qualquer tipo de protecção contratual. Esforça-se e já foi promovido e beneficiado com isso. Trabalha 6 dias por semana. Cá queixam-se de que não podem trabalhar mais 5 horas por semana. Por favor, não conheço ninguém que trabalhe menos de 45 horas por semana (só o meu pai - na FP...)

Ele diz-me que na Noruega nem se houve falar em sindicatos ou estado social. Pagam muitos impostos porque podem e porque querem, para ter uma sociedade equilibrada, dentro dos standards deles. Mas lá não existem abusos dos dinheiros publicos, nem de governantes nem de encostados, que é o que há mais por aqui.

Se alguma coisa desiquilibrar nas contas Norueguesas, adaptam, não esperam por fatalidades. Cortam um pouco na despesa, para reequilibrarem em pouco tempo.

Vejam o que fizeram os países bálticos.

Mas por cá a imprensa não passa nada disso.

Incitador disse...

É tudo verdade mas o petróleo deu-lhes uma enoooooorme ajuda... Com ajudas dessas nós não podemos contar. Temos de viver a nossa realidade e não a deles.

Fada do bosque disse...

A noção de cultura de Gramsci chamou a atenção para as estruturas rotineiras do "senso comum", que funciona como sustentáculo para o domínio de classe e tirania.

Anónimo disse...

A Finlândia não têm petróleo e o pais, nas competições internacionais quase sempre ocupa o 1º lugar...

Anónimo disse...

Eu por vezes sou socialista outras vezes não...

1) nacionalização do bpn, medida socialista criminosa, lesiva do interesse nacional.

2) privatização da edp, quando a mesma nunca devia ter sido privatizada, o preço da mesma transformou-se num bem de luxo, todos ganharam excepto os consumidores, medida lesiva do interesse dos Portugueses.