terça-feira, 2 de julho de 2013

A via participativa


Medina Carreira com toda a razão afirma que o estado não pode gastar mais do que 70 mil milhões de euros...

Como não existe capacidade política para resolver o problema porque não passar a responsabilidade diretamente para os eleitores contribuintes?


Referendo:

Como deve ser feito o corte da despesa para colocar a despesa do estado nos 70 mil milhões?

     Opção A) - a escolha seletiva

     eliminar postos de trabalho no estado
     encerramentos de serviços do estado e empresas do estado
     ajustar os valores pensão em função da real contribuição de cada pensionista
     cortar apoios sociais
     ...  (podem ser acrescentadas mais rubricas)

     (corte estimado de 15% = +-10 mil milhões)
   

     Opção B) - a escolha comem todos por igual

    diminuir salários 
    diminuir despesas de funcionamento de serviços do estado e empresas de estado
    diminuir pensões
    diminuir transferências para autarquias
    diminuir apoios sociais
    ...  (podem ser acrescentadas mais rubricas)
     
    (corte estimado de 15% = +-10 mil milhões)







3 comentários:

David Seraos disse...

Um referendo? Para quê que era preciso isso, os referendos é só para coisas importantes ahahah.

Agora a sério, seria algo excepcional só isso sair da boca de 2politicos, quanto mais ir a referendo.
E como comprova os numeros que apresentaste o grosso da questão é SS e AP, estas duas rubricas consomem mais que 1/3. E se somarmos a rubrica pensões e pessoal dá mais que 50%, isto fazendo contas com 78.000M, pois devia-se fazer com os 70.000M.

Anónimo disse...

Para mim, o corte na despesa pública haveria de ser essencialmente o corte no sistema político que foi o responsável que nos trouxe a esta situação. Não afectaria rubricas básicas como saúde e educação, nem os verdadeiros funcionários públicos (que também os há, dedicados e qualificados, que apostaram imenso na sua formação e carreira e dedicação ao serviço público, não sendo responsáveis nem merecendo de modo nenhum serem os bodes expiatórios "ali à mão" para expiar os erros polítics - ainda que a inveja típica nacional não o reconheça).
Como?
1 - EXTINÇÃO TOTAL DAS JUNTAS DE FREGUESIA e concentração das funções por estas desempenhadas nas Câmaras Municipais! As câmaras chegam (e, como veremos, sobram). Se algumas localidades quiserem manter os edifícios das Juntas que exitem, sendo edifícios públicos, que o façam uma reunião pública e passem a explorar o edifício como se de um condomínio se tratasse (para reuniões e questões locais, e, eventualemente um ou outro serviço de proximidade - vinda do médico ou enfermeiro).
Não é preciso o Estado pagar a autarcas das Juntas, nem edifícios - por muitos velhinos que eles juntem, e, a propósito de um passeio a Lisboa, venham fazer manifestações para o Terreiro do Paço! ISSO É QUE É DESPESA INÚTIL, SÓ JUSTIFICADA PORQUE A MÁQUINA DOS PARTIDOS COMEÇA A ALIMENTAR-SE LOGO NESSE CLIENTELISMO AO NÍVEL DAS FREGUESIAS. A EXTINÇÃO DAS JUNTAS SERIA TAMBÉM UMA MANEIRA DE CORTAR A BASE DE ALIMENTAÇÃO DESTE PARTIDOCRACISMO CORRUPTO!

2- REDUÇÃO DO NÚMERO DE CÂMARAS PARA UM NÚMERO ENTRE 1/2 ou 2/3 DAS ACTUAIS (não faz sentido haver concelhos com 6000 pessoas e sedes de concelho a menos de 10 km uma das outras!).

[note-se que só na verba para as autarquias temos 9 mil mihlões]

3 - REDUÇÃO DO NÚMERO DE DEPUTADOS PARA 100 (chegam e sobram Não venham com a treta do têm que trabalhar nas Comissões além do Plenário. Treta! 100 é um número razoável que chega e sobra). A redução dadespsa não é enorme, mas é significativa, e visa essencialmente a mesma lógica de cortar no sistema corrupto que nos trouxe aqui e libertar a sociedade civil da cada vez mais tentacular influência maléfica do partidocracismo corrupto)

4 - SE ESTES CORTES NO SISTEMA POLÍTICO NÃO FOREM AINDA SUFICIENTES, CORTAR ENTÃO NAS FORÇAS ARMADAS (sobretudo no pessoal, não tanto no material) - não faz sentido em tempos de paz manter uma estrutura tão pesada e osoleta: tem que ser uma estrutura mínima [para missões específicas] e muito profissionalizada e com material moderno).

5 - Seria já mais difícil mexer na ADMINISTRAÇÃO REGIONAL (devido à instrumentalização autonómica das populações - mas deveriam no mínimo comer por tabela na reforma autárquica que nas ilhas atinge picos de surrealismo).

6 - SÓ DEPOIS DE TODAS ESTAS SIGNIFICATIVAS REFORMAS (sempre adiadas e com enorme pessão do Polvo político que suga este país: mexeram nas Juntas como cosmética, para ficar tudo igual - Relvas foi logo atacado por todos os lado quando mexeu nisto, e passou a "fazer de conta que fazia", para culminar no que se viu). SÓ DEPOIS DESSAS COMPLETAS REFORMAS (do sistema e Polvo político que aqui nos trouxe) É QUE SE FARIAM AS CONTAS PARA VER SE SERIAM PRECISO MEXER NAS RÚBRICAS ESSENCIAIS AOS CIDADÃOS (educação, saúde, salários dos funcionários públicos, pensões de aposentação, etc).

Anónimo disse...

Parte II

O PROBLEMA É QUE QUEM TEM QUE DESMANTELAR ESTE POLVO DECIDE "EM CAUSA PRÓPRIA" E POR ISSO NÃO O FAZ! SERIA PRECISO A SOCIEDADE CIVIL - APARTIDÁRIA - EXIGI-LO, NUM GRANDE MOVIMENTO DE GENUÍNA INDIGNAÇÃO CIVIL - QUE PODE SER PRECEDIDA DE UMA PETIÇÃO NAS REDES SOCIAIS E GIGANTESCA MANIFESTAÇÃO!

DEIXO-VOS ESTE DESAFIO A VOCÊS, que estão mais organizados.
E GARANTO-VOS QUE MUITAS PESSOAS ASSIM PENSAM - e depois de explicada a situação muitas outras se juntarão. SÓ OS IDOSOS COM MENOS FORMAÇÃO - E MANIPULADOS PELO MEDO INJECTADO POR ESSES FACÍNORAS - SE OPORÃO A TAIS MEDIDAS!
Deresto, dizendo às pessoas que não há dinheiro para alimentar essas estruturas parasitas, elas logo concordam.
É PRECISO ESMAGAR ESTE POLVO DO PARTIDARISMO CORRUPTO E CLIENTELAR, QUE COMEÇA A MANIPULAR O VOTO E A DEMOCRACIA, LANÇANDO A REDE TENTACULAR, LOGO A PARTIR DOS PASSEIOS DE VELHINHOS IGNORANTES AO NÍVEL DAS FREGUESIAS.
É UM SISTEMA VICIADO, ASSIM NÃO TEMOS HIPÓTESES DE TER UM PAÍS MAIS LIVRE (sociedade civil) e MODERNIZADO!
É PRECISO CORTAR AS PERNAS A ESTE PARTIDARISMO CORRUPTO, LIBERTAR AS PESSOAS DESSA INFLUÊNCIA MALÉFICA, PARA SERMOS MAIS LIVRES PARA JULGAR E DECIDIR ATRAVÉS DO VOTO.

DEIXO-VOS O GRANDE DESAFIO: SÓ ISSO PODERIA MUDAR A SOCIEDADE E O SISTEMA DE PODRIDÃO QUE NOS TROUXE ATÉ ESTE LAMAÇAL...

Um grande movimento da Sociedade Civil, dos SEM PARTIDO, lutando pela REFORMA POLÍTICA QUE OS POLÍTICOS NÃO QUEREM FAZER!

APARTIDÁRIO - E QUE SE CORTE NA MÁQUINA POLÍTICA QUE AQUI NOS CONDUZIU (alertando desde logo que a opinião pública - sobretudo idosos - vão ser amedrontados com o fantasma de que ficarão sózinhos e abandonados à sua sorte, etc, que é a maneira de manterem a justificação para os seus tachos. As pessoas não vão ficar abandonadas: vão é ficar LIVRES DESSA INFLUÊNCIA MALÉFICA, DE TRÁFICO DE INFLUÊNICAS PARA OS "AMIGINHOS" E COMPADRES.
As pessoas serão LIVRES para se organizarem de outros modos que melhor entenderem, informais, assistencialistas, mas em que não haja lugar para o clientelismo, amiguismo, nepotismo - que é o que se passa ao nível das Juntas e Câmaras hoje!).

E já se imagina que, havendo menos deputados e Câmaras (sendo as Juntas extintas, vão dizer que a concentração de poder favorece a discricionaridade pois ficam menos a decidir. MENTIRA: são poucos a decidir na mesma - eles são é alimentados por um sistema tentacular que praticamente entra pela casa das pessoas adentro!
POR ISSO É QUE NESTE PAIS SÓ SE VOTA EM 3 OU 4 PARTIDOS AO CONTRÁRIO DA GRÉCIA E OUTROS EM QUE A FLEXIBILIDADE DO VOTO É MUITO MAIOR.
PORQUE AQUI ELES TÊM TUDO "MINADO", ATÉ À PORTA DE CADA UM - SOBRETUDO FORA DOS CENTROS URBANOS (e não é por acaso que é nos centros urbanos onde o voto é mais livre e consciente - ainda que também aí - v.g. Porto - as Juntas entrem pela porta do cidadão adentro), prometendo ajudas, subsídios, etc. - o costume, manipulando tentacularmente o clientelismo!

ESTES CORTES PODEM SER A OPORTUNIDADE PARA NOS VERMOS LIVRES DESTE POLVO TENTACULAR POLÍTICO!

HÁ É QUE CORTAR NESTE SISTEMA!