segunda-feira, 8 de julho de 2013

Porque não?

António José Seguro sugere à comunidade internacional o seguinte:

Indexar a redução do défice/redução de despesa ao crescimento económico.

Ou seja, como estamos em recessão, temos que reduzir ou até terminar com a austeridade. Quando houver crescimento, logo se pensará no corte de despesa.
Humm, isto faz-me lembrar os défices de 2009 (17 mil milhões) e de 2010 (outros 17 mil milhões).

Ficam estas perguntinhas:

Haverá controle no crescimento da dívida?
E quem compra a emissão de dívida?
E a que juro?

Mas Seguro responde com bastante clareza e finura:
A dívida cresce? Mutualiza-se a dívida com os restantes parceiros da UE
Quem compra a dívida? O tal Mecanismo de Estabilização Bancária, que com poderes reforçados, pode pedir emprestado ao BCE o que quiser e ao juro que lhe apetecer

Esta é a solução socialista:
Como estamos mal, vamos lá distribuir a desgraça pelas restantes aldeias, sempre na tentativa de aliviar a dor.
E a dor dos outros?
A dor dos outros que sa'foda.
Este tipo de ideias na boca dos nosso líderes é uma vergonha.

Tiago Mestre

1 comentário:

Fada do bosque disse...

Essa foi realmente de Mestre! :)

Em Portugal existe um leque de alternativas transcendentais! Uma democracia que já nasceu "doente" o que se poderia esperar? jotinhas.

Como se costuma dizer, quem quer vai e quem não quer... delega.


Um abraço.