Já não consigo engolir tanta bajulice ao ex-presidente John F. Kennedy.
O homem foi submetido à doutrina do pai, irlandês de origem, de que na vida, ou morres ou matas. Não há lugar para segundos, custe o que custar, apele-se a quem for preciso. É preciso é ganhar.
Com tanta competição, ganhou dois filhos assassinados, e um outro filho que morreu mais novo, nunca chegando a ser figura pública.
De Kennedy, não me posso esquecer da vida amorosa paralela que sempre levou, deixando a Jaqueline com um par de cornos bem maior do que as cabras que lá tenho na minha quinta.
Desse deboche ressalta o lance com a Marylin Monroe, tendo chegado ao ponto de esta lhe ter cantado os parabéns nos meios de comunicação nacionais com tanta lascívia que a Jaqueline deve ter corado de vergonha.
Esta deve ter vivido numa prisão, refugiando-se nos filhos, na arte, na estética, nos casacos, nas luvas por ter vergonha de ter mãos grandes, tudo para suportar a ausência perversa do marido. Não admira que pouco tempo depois do assassinato do marido já ela estava noutra, lá para os lados da Grécia.
Homens destes não interessam ao planeta Terra. São como os eucaliptos: morre tudo o que está à sua volta.
Cambada de protestantes ordinários.
Tiago Mestre
3 comentários:
O patriarca Kennedy tinha muito respeito pela democracia. À porta da sala de voto apelava ele próprio ao voto:
"Votem .. eu próprio já votei hoje várias vezes"
Texto delicioso...!
Apenas um reparo: os kennedy's eram kar's - katólicos, apostólicos romanos...
Ouvi no outro dia que o Lindon Johnson foi o primeiro presidente católico, daí julgar que o kennedy era mais para o protestante..
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