C.O.I.T.A.I.D.O.S. "Os mercados podem estar contentes. Janet Yellen, que em Janeiro sucederá a Ben Bernanke à testa do Fed, sugeriu que deseja continuar o programa de flexibilidade quantitativa do seu antecessor (QE3) [5] . Ela certamente não tem outra opção uma vez que a ilusão dos Estados Unidos ainda de pé não se sustenta senão graças a este programa que também permitiu relançar artificialmente tanto o mercado imobiliário como os mercados financeiros, ou financiar o governo americano a baixo custo.
Mas apenas os mercados celebram a notícia. Os países estrangeiros perguntam-se quando as bolhas exportadas pelo Fed vão cessar, como isso vai poder acabar, como deixar de depender dos Estados Unidos e, se ainda não desligaram suficientemente suas economias, quais serão as repercussões internas. A sociedade civil já sabe que os "benefícios" da QE nunca chegam até ela [6] : como se a totalidade de um New Deal por ano [7] fosse absorvida unicamente pelos mercados e não beneficiasse a população. E a economia real pergunta-se quando as taxas de juro vão poder subir outra vez para um valor normal a fim de que os investidores sejam novamente estimulados a financiar verdadeiros projectos graças uma remuneração não nula.
Do lado do Fed, nada de novo portanto. Nada de novo tão pouco quanto aos problemas do país que se acumulam e se agravam. Os jornais de referência [8] já falam de fome nos Estados Unidos; os crimes estão em aumento constante desde há dois anos [9] ; o consumo de droga explode [10] ; apesar das reduções orçamentais que forçam prisões a libertarem seus prisioneiros [11] , há mais presos nos Estados Unidos do que engenheiros ou professores do secundário (ver figura abaixo); apesar dos números oficiais encorajadores, o desemprego em massa continua [12] ; as infraestruturas são sacrificadas [13] ; a investigação científica já não é financiada correctamente [14] , etc..." (GEAB,2013)
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C.O.I.T.A.I.D.O.S.
"Os mercados podem estar contentes. Janet Yellen, que em Janeiro sucederá a Ben Bernanke à testa do Fed, sugeriu que deseja continuar o programa de flexibilidade quantitativa do seu antecessor (QE3) [5] . Ela certamente não tem outra opção uma vez que a ilusão dos Estados Unidos ainda de pé não se sustenta senão graças a este programa que também permitiu relançar artificialmente tanto o mercado imobiliário como os mercados financeiros, ou financiar o governo americano a baixo custo.
Mas apenas os mercados celebram a notícia. Os países estrangeiros perguntam-se quando as bolhas exportadas pelo Fed vão cessar, como isso vai poder acabar, como deixar de depender dos Estados Unidos e, se ainda não desligaram suficientemente suas economias, quais serão as repercussões internas. A sociedade civil já sabe que os "benefícios" da QE nunca chegam até ela [6] : como se a totalidade de um New Deal por ano [7] fosse absorvida unicamente pelos mercados e não beneficiasse a população. E a economia real pergunta-se quando as taxas de juro vão poder subir outra vez para um valor normal a fim de que os investidores sejam novamente estimulados a financiar verdadeiros projectos graças uma remuneração não nula.
Do lado do Fed, nada de novo portanto. Nada de novo tão pouco quanto aos problemas do país que se acumulam e se agravam. Os jornais de referência [8] já falam de fome nos Estados Unidos; os crimes estão em aumento constante desde há dois anos [9] ; o consumo de droga explode [10] ; apesar das reduções orçamentais que forçam prisões a libertarem seus prisioneiros [11] , há mais presos nos Estados Unidos do que engenheiros ou professores do secundário (ver figura abaixo); apesar dos números oficiais encorajadores, o desemprego em massa continua [12] ; as infraestruturas são sacrificadas [13] ; a investigação científica já não é financiada correctamente [14] , etc..." (GEAB,2013)
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