Ora cá está uma série de "medidas" que deverá contribuir para deter uma perigosíssima espiral deflacionista e,
quiçá, servir de "estímulo" à economia. Se o leitor pensa que estou a
brincar, talvez seja melhor que pense outra vez pois, de outro modo, e
apesar de tantas "medidas" que foram tomadas, como entender que o défice
tarifário (do sistema eléctrico nacional) vá atingir em 2014 pelo menos
4,4 mil milhões de euros (mais 772 milhões que em 2013). Que dizer de
um sistema cujo custo real de funcionamento é tanto maior quanto maior
for a produção de energia eólica? Que dizer de um governo que continua a
subsidiar de forma obscena novas instalações de produção eléctrica de origem solar?
A propósito: terá o leitor já reparado no exemplo perfeito de oxímoro traduzido na expressão "mercado regulado"?
A propósito: terá o leitor já reparado no exemplo perfeito de oxímoro traduzido na expressão "mercado regulado"?
2 comentários:
Eu sou do tempo em que a edp era gerida pelo estado, dava lucro e o preço da eletricidade não era um bem de luxo como hoje. "Quando era pequeno tinha medo do escuro, agora tenho medo da factura da luz". A eletricidade é o exemplo de um bem que nunca devia ter saído da mão do estado, porque é um bem de primeira necessidade em que a concorrência não funciona, claro que para os acionistas e administradores foi(é) um bom negócio.
Uiu, isto é que é mercado da energia liberalizado...
http://blasfemias.net/2014/01/03/o-roubo-legal-e-protegido-ou-oxala-nao-haja-vento-este-ano/
Não é porque o proprietário é privado que os gastos o são, e quando não o são não há nenhum livre mercado.
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