Tim Geithner, gestor da dívida pública americana já lançou o aviso:
A 31 de Dezembro de 2012 esgota-se o limite da dívida que o Congresso definiu em Agosto de 2011.
Sendo hoje o Debt Ceiling um autêntico tigre de papel, já que ninguém leva o assunto a sério, à exceção das agências de rating, e bem, ainda me custa a acreditar que se fale no assunto.
Quando Ben Bernanke oferece de mão beijada há umas semanas 40 biliões de dólares por mês até 20xx para aquisição ilimitada de obrigações americanas, imprimindo dinheiro fresco para o efeito, para quê preocuparem-se com dívida, défice e reequilíbrio orçamental ?
Os estímulos estão todos trocados, e exigir hoje ao Congresso e Senado norte-americanos a redução da despesa e correção do défice é o mesmo que pedir ao Papa para apoiar a violência no Médio-Oriente.
Já não bate a bota com a perdigota, e homenagem seja feita à agência de rating S&P, que com todas as pressões políticas a que foi sujeita desde Agosto 2011, mesmo assim baixou um nível a avaliação da dívida norte-americana.
Deveria ter baixado muito mais, mas enfim, não foi nada mau, já que as outras agências mantêm-se caladinhas que nem um rato.
Tiago Mestre
3 comentários:
Quando os negócios de compra e venda de petróleo começarem a fazer-se noutras moedas que não o dólar, então veremos...
Por acaso acho extremamente curioso o papel, e comportamento, das agências de rating mediante toda a polémica em volta da dívida Norte-Americana!
Na Europa espirra-se e lá baixam uns quantos níveis. Nos EUA's já andam há imenso tempo c/ pneumonia e ninguém diz nada! É surreal o papel destas... agências?
Acho deveras pertinente a constatação do Manuel Galvão. Supostamente limparam o sebo ao Saddam Hussein porque este ameaçou vender petróleo em moeda que não o dólar (ou petro-dólar!). O resto? Foi um mero faits divers...
Abraço,
Bruno Morais
vai ganhar a corrente de imprimir mais papel fiduciário. Vai ser até rebentar. Os políticos são iguais em todo o lado.
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