... e caso as perspetivas de crescimento económico se mantenham, é para começar a cortar já em 2013 parte dos 85 biliões de dólares mensais, e lá para meio de 2014 eliminar totalmente este estímulo.
A ser verdade esta intenção, Ben está de parabéns.
Talvez possua a humildade de perceber que quando se engana, o melhor é corrigir a trajetória, e logo que possível, ir-se embora.
Barack Obama já lhe deu a sentença, ao sugerir que não será reconduzido em Janeiro, data em que expira o seu mandato.
Os mercados não gostaram de saber que a droga irá desaparecer. Nem sentem o mínimo de regozijo por saberem que as causas para tais mudanças de política são as boas perspetivas de crescimento dos EUA que a Reserva Federal julga existirem.
O cannabis e metadona continuam disponíveis em qualquer esquina de Nova Yorque e Washington ( leia-se taxas a 0% e a recente operation Twist), mas o pessoal já não curte isso.
Quando estamos bem viciados, ou se reforça a dose de cocaína ou então passa-se para a fase seguinte. Só assim se consegue dar mais algum boost.
Acerca da exit strategy que supostamente Ben deveria ter estudado e iniciar a sua aplicação, ficamos a perceber que esse processo, quanto muito, está em fase embrionária.
Questionado na reunião de ontem acerca do súbito aumento das yields das obrigações americanas nas últimas semanas, eis a sua reação:
"We were a little puzzled by that.."
Oops, ok Ben!
O sell off de obrigações continuou logo de seguida
Tiago Mestre
2 comentários:
Se cortarem os estímulos o mundo vai tremer. Segurem-se aos bancos e GOTS! (Get Out of The System)... enquanto é tempo :)
Caro anónimo, para que não nos apelidem de pessimistas, vamos acreditar que há uma exit strategy, e que a ser posta em prática, dará resultado.
Vamos acreditar que esta recente subida das yields irá soar campaínhas na FED, e portanto, tudo será "corrigido" com mais impressão.
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