BOA NOTÍCIA:
Os resultados operacionais são positivos. Entre receitas correntes e despesas correntes, descontando juros e impostos, o resultado é superior a ZERO. Desta forma anula-se o défice operacional, que é o grande responsável pelo aumento das dívidas nas empresas públicas e no Estado.
MÁ NOTÍCIA:
A dívida continua a galopar, já que agora é o peso dos juros que eclipsa o resultado operacional positivo.
Em 2011, a empresa teve prejuízo operacional (14 milhões) a que se somou os custos dos juros e da amortização da dívida (272 milhões) = miserável
Em 2012, a empresa teve lucro operacional (36 milhões), o que é bem bom, mas o que pagou em juros e amortização (267 milhões) trouxe os resultados finais bem cá para baixo = menos mal
Moral da história:
Em 2012 os resultados operacionais já puxam para cima, mas os custos do financiamento enterram completamente a empresa.
O BALANÇO DA EMPRESA continua a ser miserável, mas como o Estado acionista não injeta dinheiro, não podia ser de outra forma, com o passivo a aumentar em mais 145 milhões de euros face a 2011.
ATIVO: 1058 MILHÕES EUROS
PASSIVO: 4055 MILHÕES EUROS
CAPITAL PRÓPRIO: - 2996 MILHÕES EUROS
Empresa descapitalizada, com um passivo +15 vezes superior às receitas da empresa (270 milhões aprox)
Tiago Mestre
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