quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Cortar Na Despesa Ou Aumentar Impostos?

O Insurgente pergunta e eu respondi...

“Desde 1974 em Portugal que nunca existiu um orçamento com superavit.”
Aproveitando o post abaixo do Mário Amorim parece que saltamos da “conversa entre dois socialistas” para uma festa cheia de socialistas.
Portugal durante o estado novo a sua despesa pública nunca passou dos 20% (com Salazar dos 15%) e a economia era construída em bases sólidas dentro dos princípios do capitalismo (sendo um dos casos mais brilhantes comprovados pela estatística que se podem encontrar entre as economias dos países de todo o mundo) .
O motivo da queda do anterior regime não foi económico mas por as pessoas ansiarem por mais liberdades e opções de escolha mas que no final viemos a verificar que essas mesmas liberdades foram promovidas à custa dos “outros” do qual “nós” também fazíamos parte mesmo que não tivéssemos disponibilidade para tal. O colectivismo foi assim superior ao individualismo na procura das tais liberdades.
Logo estamos perante um problema cultural antes de ele ser económico que foi bastante amplificado com a macacada de experimentalismos que assistimos no sistema de poder.
Quanto às razão culturais, cada sociedade ou povo, é como é, e como tal assim deve permanecer pois existe em uma forma natural e é assegurado pela ordem espontânea que se vai fazendo entre gerações. Mas se uma sociedade está constantemente a ser atacada pela imposição, formatação de valores e de ideologias muitos dos quais não fazem sequer parte da matriz cultural da sociedade então a sociedade deve ser preparada para resistir à invasão e a melhor forma de resistir é que cada indivíduo permaneça e conserve o seu fator diferenciador.
Quanto ao sistema de poder, temos de olhar para dentro de nós, compreender a nossa história e quem souber entendê-la mais próximo ficará de encontrar a solução mais respeitável.
Atente-se nestas palavras:
“Continuo firme na ideia de que a Monarquia coordenadora de Municípios Republicanos foi o regime mais certo para Portugal”
“O regime de que o mundo precisa para sair do atoleiro em que está metido é realmente o da Monarquia Portuguesa anterior a D. João I…”
“Acima disso, o município, clara e inteiramente “republicano”. Como “coordenador geral” e “inspirador” o Rei…”
Agostinho da Silva – Cartas inéditas
Este parece ser o caminho correto e em alternativa ao rei podemos considerar um ancião de reconhecido mérito e provas dadas à sociedade que seja apoiado com um conselho de sábios.
Quanto à economia, é o ponto mais fácil, basta debruçarmos sobre o passado onde houve sucesso e replicá-lo que com certeza os nossos cofres voltarão a ficar cheios de ouro (tornando a ser uma sociedade completamente independente e próspera).


Sem comentários: