segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Um País longe do "neoliberalismo"...



Passo a vida a enganar tolos à custa da treta neoliberal...

A entrada da União Europeia aumentou o peso da máquina do Estado em praticamente todos os sectores. Essa subida aproximou o País da média dos restantes países da UE. O crescimento significativo da percentagem de impostos alocados para pagar salários de funcionários públicos e prestações sociais demonstram precisamente esse aumento da máquina estatal. A contribuição da despesa pública para o PIB nacional também aumentou para mais de metade. Mas atenção: estudo ainda não incluiu receita da "troika"

A entrada na União Europeia ajudou Portugal a alimentar mais do que nunca o "monstro", como em tempos chamou Cavaco Silva à pesada e despesista máquina do Estado. Após os 25 anos de integração europeia, mais de nove em cada dez euros pagos pelos contribuintes portugueses em impostos são gastos em salários dos funcionários públicos e prestações sociais. Antes da entrada na União Europeia eram apenas 6,60 euros. 

A frieza dos números - apresentados pelo estudo "25 anos de Portugal europeu", realizado pela consultora Augusto Mateus & Associados para a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) - mostra um País longe do "neoliberalismo" de que a comunidade tem sido acusada. No entanto, os dados são de 2010, não incluindo ainda os resultados da receita da austeridade.Olhando para as principais funções do Estado (serviços gerais da administração pública, defesa, segurança e ordem pública), Portugal é um dos países onde o Estado é mais pesado: é o sexto na UE (2010) que mais gasta com estas despesas públicas, quando em 1995 era o 11.º. O peso destes mesmos gastos no PIB nacional também subiu de pouco mais de 40% em 1995, para mais de metade da riqueza nacional.

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