O país do faz-de-conta
É um país do faz-de-conta em que as casas, sempre de luxo, são o espelho do
novo-riquismo e da prosperidade a crédito. Tal como os carros. E os donos
dizem-se de esquerda, como convém, e a favor dos pobrezinhos que
eles defendem sempre para assim os enganar melhor. A direita que não
sabem definir é o inimigo imaginário.
O outro estadista, para eles, é o diabo em forma de memória. Percebe-se.
O outro estadista, para eles, é o diabo em forma de memória. Percebe-se.
O supra-sumo de todo este panorama é um episódio que passou despercebido da opinião pública em geral porque a Impresa não lhe deu atenção e os media situacionistas também não quiseram saber.
Ocorreu em 2010, por ocasião dos Óscares de Hollywood, uma repórter da TVI reparou no nome do "Prime minister of Portugal" na montra de uma loja de "apparel" de super-luxo ( com este Inenarrável é tudo luxos). Publicou a reportagem mas mais ninguém quis saber como é que esse indivíduo teve o topete de fazer gravar o nome e o cargo exercido, na montra do Bijan de Los Angeles e principalmente o que foi lá fazer, o que comprou e quanto custou. E com que dinheiro pagou, já agora.
A miséria moral
Imagem da casa de um antigo estadista
português, dos que António José Saraiva dizia ter a "recta
intenção". A casa de família era esta. Ficou ao abandono porque a
família não enriqueceu com o estadista que esteve no poder político quase absoluto,
mais de 40 anos.
Aqueles que o vilipendiam não podem dizer o mesmo... e por isso estamos como estamos, numa miséria moral que aquele sempre evitou.
Aqueles que o vilipendiam não podem dizer o mesmo... e por isso estamos como estamos, numa miséria moral que aquele sempre evitou.
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