A liberdade paga-se. Como dizem os neoliberais "não há peq-almoços grátis"... Não queriam mais nada um país desenvolvido cheio de liberdade!!! Que acompanha os USA sabe que a riqueza tem um custo para a população.
Mas basta fazeres as contas e virás que o gráfico está correcto.
A despesa pública andava nos 16% em 1960 e em 1974 andava nos 21%. O PIB valia, com o valor actualizado, cerca de 28 mil milhões de euros em 1960 (segundo a Pordata) e cerca de 64 mil milhões em 1974.
Ora 16% de 28 dão 4,48 e 21% de 64 dão 13,44, ou seja a despesa foi multiplicada por 3 quando o PIB era multiplicado "apenas" por 2,28. Tivemos um crescimento económico forte e um crescimento da despesa pública ainda mais forte nessa altura. É certo que se analizármos a III República no seu todo é bem pior, a despesa é multiplicada quase por 6 desde 1974 e o PIB só aumentou 2,4 mas o facto está lá que o despesismo começa com Salazar, os outros só o tornaram mais insustentável.
É certo que se houve momento em que Portugal mais progrediu foi durante o Estado Novo, e em particular entre 1961 e 1974. Mas este crescimento aconteceu precisamente quando abrimos a economia, pusemos em causa o regime corporatista, quando começámos a aligeirar os regulamentos, ou seja quando os fundamentos originais do Estado Novo começaram a serem desmoronados.
E se tivessmos feito isso mais cedo e tivessmos libertado a agricultura (que esta coitada sempre foi controlada por Lisboa) poderiamos ter evitado muita coisa desnecessária.
não fale sem saber. Vive-se apesar de tudo muito melhor nos EUA que em Portugal, mesmo entre os pobres. E os EUA estão cada vez menos livres, o que explica o retrocesso deles.
Além disso os EUA nunca foram uma ditadura e mesmo se a liberdade diminui lá está bem melhor que cá (sempre o foi).
5 comentários:
E mesmo assim, não se pode dizer que Salazar tenha sido particularmente brilhante. E o Caetano também construi muito mal a Previdência Social.
http://2.bp.blogspot.com/-58X2hnIhzv0/TVSbiGUVw0I/AAAAAAAAB3E/oBJvmlmvXK4/s1600/PIB+per+capita+_+dist%25C3%25A2ncia+co+core+europeu+%2528EUcore+%253D100%2529.jpg
http://desmitos.blogspot.ch/2010/10/as-origens-do-monstro.html
André,
Esse artigo do Alváro está fraco.
Basta ler os comentários.
A liberdade paga-se. Como dizem os neoliberais "não há peq-almoços grátis"...
Não queriam mais nada um país desenvolvido cheio de liberdade!!!
Que acompanha os USA sabe que a riqueza tem um custo para a população.
O comentário do Guillaume Tell é meu :)
Mas basta fazeres as contas e virás que o gráfico está correcto.
A despesa pública andava nos 16% em 1960 e em 1974 andava nos 21%. O PIB valia, com o valor actualizado, cerca de 28 mil milhões de euros em 1960 (segundo a Pordata) e cerca de 64 mil milhões em 1974.
Ora 16% de 28 dão 4,48 e 21% de 64 dão 13,44, ou seja a despesa foi multiplicada por 3 quando o PIB era multiplicado "apenas" por 2,28. Tivemos um crescimento económico forte e um crescimento da despesa pública ainda mais forte nessa altura. É certo que se analizármos a III República no seu todo é bem pior, a despesa é multiplicada quase por 6 desde 1974 e o PIB só aumentou 2,4 mas o facto está lá que o despesismo começa com Salazar, os outros só o tornaram mais insustentável.
É certo que se houve momento em que Portugal mais progrediu foi durante o Estado Novo, e em particular entre 1961 e 1974. Mas este crescimento aconteceu precisamente quando abrimos a economia, pusemos em causa o regime corporatista, quando começámos a aligeirar os regulamentos, ou seja quando os fundamentos originais do Estado Novo começaram a serem desmoronados.
E se tivessmos feito isso mais cedo e tivessmos libertado a agricultura (que esta coitada sempre foi controlada por Lisboa) poderiamos ter evitado muita coisa desnecessária.
Anónimo,
não fale sem saber. Vive-se apesar de tudo muito melhor nos EUA que em Portugal, mesmo entre os pobres. E os EUA estão cada vez menos livres, o que explica o retrocesso deles.
Além disso os EUA nunca foram uma ditadura e mesmo se a liberdade diminui lá está bem melhor que cá (sempre o foi).
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