Blogue: Impertinências
Um dia como os outros na vida do estado sucial (9)
Regedor da
freguesia de Carnide ocupa estação
dos CTT e consegue compromisso da administração de manter
aberta a estação.
A deputada europeia Ana Gomes queixou-se em Dezembro ao Gabinete da Luta Antifraude da União Europeia (OLAF) sobre a empresa Tecnoforma e a ONG Centro Português para a Cooperação, ajudada a criar por Passos Coelho em 1996, por «por má utilização de fundos comunitários» durante o mandato de Miguel Relvas como SEC da Administração Local, isto é 6 anos depois. Obedientemente, o jornalismo de causas titula «União Europeia investiga negócios de Relvas e Passos». Não se conhece qualquer queixa da deputada sobre qualquer outra das inúmeras suspeitas de má utilização de fundos comunitários, nacionais, regionais e locais.
Enquanto a deputada escarafuncha no passado da dupla PPC-MR, Portugal cai mais cinco lugares noranking do World Competitiveness Yearbook do International Institute for Management Development (IMD) sendo o segundo país menos competitivo da Zona Euro apenas à frente da Grécia, por enquanto.
Entretanto Augusto Mateus fez umas contas de merceeiro no estudo «25 anos de Portugal Europeu» publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e estima que o país nos 18 anos que vão desde 1986 a 2013 terá recebido quase 97 mil milhões em fundos comunitários, ou seja o equivalente grosso modo a 3 anos de investimento (FBCF). Ai se não fosse a economia de casino, o neoliberalismo, as agências de rating e a dona Merkel onde nós estaríamos…
Ainda não estamos lá, mas vamos estar. Paulo Portas, após 2 anos de governo, estuda há meses a reforma do Estado «de acordo com a Constituição» e em breve apresentará o guião - que há tempos alguém baptizou, porventura apropriadamente, de argumentário. Compreende-se o atraso não só pela complexidade, mas pelas preocupações que Portas parece estar com a «TSU dos reformados» e com os submarinos que segundo fontes fidedignas, como o Dr. Soares, está a ser pretexto para a chantagem pelo PSD, sem qual Portas já teria saltado desta carruagem para a da «frente comum».
E se não estivermos lá, será porque a «anunciada linha para mercadorias entre o também anunciado terminal de contentores da Trafaria e a linha do Sul, perto do Pragal, terá um custo por quilómetro que quase triplica o da linha do TGV entre o Poceirão e Caia» (isto sem falar de uma hipotética linha para servir o aeroporto de Beja) e além disso nunca permitirá transformar Lisboa na praia de Madrid, como a projecção visionária de António Mendonça, o ministro das Obras Públicas de José Sócrates.
A deputada europeia Ana Gomes queixou-se em Dezembro ao Gabinete da Luta Antifraude da União Europeia (OLAF) sobre a empresa Tecnoforma e a ONG Centro Português para a Cooperação, ajudada a criar por Passos Coelho em 1996, por «por má utilização de fundos comunitários» durante o mandato de Miguel Relvas como SEC da Administração Local, isto é 6 anos depois. Obedientemente, o jornalismo de causas titula «União Europeia investiga negócios de Relvas e Passos». Não se conhece qualquer queixa da deputada sobre qualquer outra das inúmeras suspeitas de má utilização de fundos comunitários, nacionais, regionais e locais.
Enquanto a deputada escarafuncha no passado da dupla PPC-MR, Portugal cai mais cinco lugares noranking do World Competitiveness Yearbook do International Institute for Management Development (IMD) sendo o segundo país menos competitivo da Zona Euro apenas à frente da Grécia, por enquanto.
Entretanto Augusto Mateus fez umas contas de merceeiro no estudo «25 anos de Portugal Europeu» publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e estima que o país nos 18 anos que vão desde 1986 a 2013 terá recebido quase 97 mil milhões em fundos comunitários, ou seja o equivalente grosso modo a 3 anos de investimento (FBCF). Ai se não fosse a economia de casino, o neoliberalismo, as agências de rating e a dona Merkel onde nós estaríamos…
Ainda não estamos lá, mas vamos estar. Paulo Portas, após 2 anos de governo, estuda há meses a reforma do Estado «de acordo com a Constituição» e em breve apresentará o guião - que há tempos alguém baptizou, porventura apropriadamente, de argumentário. Compreende-se o atraso não só pela complexidade, mas pelas preocupações que Portas parece estar com a «TSU dos reformados» e com os submarinos que segundo fontes fidedignas, como o Dr. Soares, está a ser pretexto para a chantagem pelo PSD, sem qual Portas já teria saltado desta carruagem para a da «frente comum».
E se não estivermos lá, será porque a «anunciada linha para mercadorias entre o também anunciado terminal de contentores da Trafaria e a linha do Sul, perto do Pragal, terá um custo por quilómetro que quase triplica o da linha do TGV entre o Poceirão e Caia» (isto sem falar de uma hipotética linha para servir o aeroporto de Beja) e além disso nunca permitirá transformar Lisboa na praia de Madrid, como a projecção visionária de António Mendonça, o ministro das Obras Públicas de José Sócrates.
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