domingo, 25 de novembro de 2012

Pois, a burocracia fiscal...

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Portugal acaba de alcançar o primeiro lugar do ranking da burocracia fiscal da zona euro, indica um estudo conjunto do Banco Mundial, do IFC e da consultora PwC.

De acordo com o relatório "Paying Taxes 2013", ontem divulgado, e que faz o ponto da situação até meados de 2012, em Portugal as empresas demoram cerca de 275 horas para conseguir arrumar os seus impostos.

O número é igual ao de 2012 (referente à situação de 2011), mas como em Itália houve melhorias substanciais face ao ano passado e em Portugal os progressos foram nulos, a economia nacional surge agora como a pior classificada na área do euro.

A carga burocrática fiscal em causa é, no fundo, o custo do tempo que as organizações demoram a preparar documentos, entregar e pagar ao Estado e à Previdência, mais a demora para fazer acertos junto das autoridades. É responsabilidade tanto das próprias empresas, como do próprio Fisco e da relação entre ambos.

Em Portugal, uma empresa continua a demorar, em média, 275 horas por ano a pagar impostos – tributação sobre lucros, sobre empregados (IRS e descontos para a Segurança Social) e IVA. Estas 275 horas estão repartidas em três parcelas: são 63 horas para regularizar IRC, mais 116 horas para acertar os impostos devidos por conta dos empregados (IRS e TSU), mais 96 horas para outros impostos.

Já a média europeia e dos países da EFTA ronda as 184 horas em 2012. Ou seja, em Portugal os procedimentos são 49% mais pesados. A cifra de Portugal também é pior do que a média mundial, que ronda as 267 horas.


Fonte: Jornal de Notícias, 23.11.2012, página 28

Bernardo Botelho Moniz

1 comentário:

Vivendi disse...

burocracia = burrocracia