sábado, 3 de novembro de 2012

O rio que corre

João Pereira Coutinho escreve hoje no CM:


Rui Rio não sai dos noticiários. Dia sim, dia sim, lá o temos, de dedo em riste, cavalgando contra ‘os políticos’ (de que ele não faz parte) e vergastando ‘a troika’ (a quem ele não reconhece inteligência ou autoridade).
Segundo Rio, o país entrou pelo buraco porque ‘os políticos’ gastaram mal o dinheiro do povo; e a troika, para agravar as coisas, desenhou um programa que não se ajusta ao país. De uma penada, Rio reduz a pó os políticos (nativos) e os credores (estrangeiros), duas espécies em vias de execração. Quem sobra? Obviamente, sobra ele, Rio, uma alma impoluta (e poupadinha) que está pronta para o que der e vier: se, em 2013, a coligação não aguentar o descalabro orçamental que se imagina, Rio pode perfeitamente entregar o Porto a Menezes (com a úlcera a latejar) e salvar o país se o país (e o prof. Cavaco) lhe pedir muito. Com eleições ou sem elas. O dr. Passos que tome nota: a campanha para a sua substituição já corre na estrada.

Já demos a referência a esta movimentação em curso aqui no blogue e a 25 de abril foi escrito na espuma dos dias o que representava a alternativa Rui Rio.





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