terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Causas profundas da crise


Parlamento. Quase não há deputados empresários

Investir, criar emprego, pagar salários ao fim do mês. São experiências que só três eleitos pelo povo assumem.
Há défice de experiência empresarial no parlamento português. Num universo de 230 deputados, apenas um foi empreendedor durante 10 anos. E quanto à gestão de empresas, a experiência fica-se praticamente confinada ao universo público ou autárquico, ligada essencialmente a nomeações partidárias.
Para qualquer empresário ou gestor de uma empresa privada, seria difícil recrutar um colaborador entre os deputados da Assembleia da República, sobretudo com base na análise dos currículos disponibilizados online pelo seu site oficial. (Há pouca experiência profissional relatada, mas há quem expresse abertamente pertencer ao Lions, um elemento importante numa óptica de registo de relações pessoais).
Ser maçon, pertencer ao Opus Dei ou a qualquer outra sociedade secreta não aparece em nenhum dos registos de interesse, embora seja pública a ligação de inúmeros deputados a este tipo de organizações. E ser professor, advogado ou jurista continua a ser uma mais-valia na hora dos partidos elaborarem as suas listas às eleições legislativas.
Estas três profissões são maioritárias no parlamento: 149 deputados declaram estas actividades como principais, contra 23 economistas, 18 gestores e três empresários. Somente um jovem deputado do PSD assume ter sido empreendedor durante 10 anos, embora não especificando o seu trajecto profissional.

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Comentário: E quando eu vejo que há aí palhaços, pá, que falamfalamfalamfalamfalamfalam, pá, e não os vejo a fazer nada, pá, fico chateado.


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