Por João Pereira Coutinho,
"É a economia, estúpido!", dizia um conhecido marqueteiro americano nas eleições presidenciais de 1992 entre Clinton e Bush (pai). No caso da França, a economia é apenas o começo do problema.
E esse começo é o mesmo dos países do sul da Europa: o euro, uma quase imposição gaulesa para que a União Europeia engolisse a temível reunificação da Alemanha, permitiu à França uma década de endividamento e gastos públicos como se não existisse amanhã.
Os resultados, que a revista "The Economist" resumiu recentemente, arrepiam qualquer cristão: o Estado consome 57% do PIB (a maior fatia de toda a zona do euro). A dívida pública saltou dos 22% do PIB (em 1981) para os 90% (em 2012). O desemprego atinge 25% da população jovem.
Perante tudo isso, a solução de François Hollande é taxar tudo que se mexe: trabalho, capitais, patrimônio. E depois? Quando não existir mais nada nem ninguém para "contribuir"?
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Será que faz algum sentido esta forma de estar na língua portuguesa?
Para mim não faz. Pois se nos concentramos apenas ao que se escreve em Portugal muitas vezes ficamos presos a pensamentos redutores e fechados e para mim é sempre um grande prazer quando tenho acesso a novos pensamentos espalhados pelo mundo e idealizados em português. E um bom pensamento valerá sempre mais que uma qualquer forma de escrita.
Camões escreveu diferente de Eça e Pessoa também escreveu de diferente forma de Camões e Eça. São os pensamentos e não a escrita destes autores que ainda prevalecem nos dias de hoje.
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