quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

BPN - A fraude


2ª parte


6 comentários:

Para a Posteridade e mais Além disse...

houve fraude?

e foi maior que a da CGD ou mais pequenina?

Custou quantos F-19 e Pandur e promoções a generalato?

Deu pra quantos almirantes consultores criarem contas suiças prás filhas?

Em escândalos de manutenção militar deu pra mais de 100?

E em escândalos de empresas camarárias o BPN corresponde a quantas RTP's?

José** disse...

Caro Vivendi,

A semanas, eu reparei em um pormenor num comentário que escreveste no Portugal Contemporaneo.

Com tua licencia, eu gostaria de fazer uma observação.

O comentario em questão é visivel aqui : http://portugalcontemporaneo.blogspot.fr/2013/01/o-meu-amigo-o-padre-ab.html

A parte que me interessa é a suposta influencia do Charles Maurras sobre AOS. Salvo erro meu, AOS nunca reivindicou esta suposta influencia.

Claramente, houve uma correspondência de visão entre os dois homens sobre o primado do Catolicismo e os problemas do parlamentarismo. Mas o termo "influencia" sobrevaloriza a realidade de essa correspondência.

Na sua biografia política do AOS, Ribeiro de Menezes faz este aviso na secção "De Santa Comba Dão a São Bento" (pag.37) :

(...)
em 1914, por exemplo, [AOS] falou no Segundo Congresso da Juventude Católica, no Porto, sobre o tema "A democracia e a Igreja". Repetiu a mensagem central da palestra de 1912, desta vez de forma mais elaborada. A democracia, disse Salazar, encontrava-se exposta ao ataque severo de figuras como Gustave Le Bon, Maurice Barrès e toda a escola da Action Française : Charles MAURRAS, Jules Lemaître, Georges Valois e Paul Bourget. Mas os democratas-cristãos, salientou Salazar, não precisavam de seguir esta trajectória radical.
.
Leão XIII mostrara o caminho a seguir e a sua mensagem mantinha-se verdadeira. "Estamos todos com o Papa. Acreditai que não estamos mal...", disse Salazar à audiência. A democracia era "um facto histórico, uma corrente insuperável, uma conquista legítima" - e só porque o seu rosto actual era hostil, isso não significava que os católicos devessem virar-lhe as costas.
.
Porém, sem o cristianismo guiando os espíritos, os três grandes princípios de 1789 devorar-se-iam uns aos outros, visto serem naturalmente incompatíveis.
(...)

Parece-me importante fazer-te esta observação.
Maurras foi excomungado e sendo muito conotado com o regime de Vichy, os detractores do AOS induzem uma confusão e tentam ligar os dois homens numa mesma linha de pensamento.

Ja agora, quem influenciou pessoalmente nesses mesmos tempos o AOS, foi um padre peruano e humanista, cujo nome era Mateo Crawley Boevey.

Desculpa pela maçada.
Um abraço.

Vivendi disse...

Qual maçada meu caro!?

Eu agradeço sim o seu excelente contributo aquilo que eu considero que pode ser um importante debate no Portugal Contemporâneo.

De minha parte irei debruçar -me em conhecer mais sobre o padre peruano.

Um abraço José**.

Vivendi disse...

José**,

Se puder deixe também esse comentário no último post do Prof. Arroja. Pode ser que ele não fique indiferente ao tema.

Obrigado.

isto há cada fraude mental... disse...

chula da livração do SPQR in Torres veteras ou viejas8 de Fevereiro de 2013 à0 18:30

È assaz Ingénuo, diria mesmo mais quase Infantil Ignorar que não existe outro lado no ego humano, pois o ego é unidimensional e logo apenas se infla com as suas verdades, alienando de si todas as outras que não são compatíveis com o programa do animal ou vegetal em questão: Bonobos, Moitas, Romanos e Fenos Gregos e todas as maravilhas da creação incluídas.


Assim sendo não existe nem nunca existiu Uma forma de lidar com os argumentos contrários, pois é da natureza do programa animal ou vegetal não os considerar como existentes e o que não existe não pressupõe que se possa ignorá-los pois isso admitiria a sua existência .
Lavrar argumentos a partir de declarações políticas, pois todas as organizações humanas são políticas, de gentes mortas e enterradas falando para os seus grupos de apoio, pois a espécie humana é por norma gregária e depende da convergência de ideias e slogans imbecis para manter a identidade de cada tribo, clã, horda ou mesmo dos grupos mais alargados a que se dá o nome de estados, uniões, ou internacionais como o inter de Milano.

tempus fugit à pressa disse...

vivendi e morrendi nus limbos da intertreta

virtualidades escriventes...